«Músico de cara enxuta canta relações calóricas entre acordes de guitarra e letras a fugir para a frente. As canções oscilam como o seu bigode: com raiz na derme, crescem e revolteiam-se, para serem depois aparadas, cofiadas e ostentadas sobre lábios superiores. Ele até gostava de dançar com alguém, mas aquela angústia calma e a cair descaradamente para o sentimentalóide só o tem ajudado no palco e no quarto (ou será garagem?, ou cave?), onde diz, como quem mente, só querer fazer boas canções - e deixar a malta a sorrir. Ao que parece, deve chegar.» (João David Fernandes)